A área de atuação em Direitos Humanos, sem dúvida, é uma das mais nobres e encantadoras do Direito. A especialidade, em geral, lida com a proteção dos direitos de cidadãos menos favorecidos ou em situação de vulnerabilidade social, o que abrange casos de presos políticos, crianças, refugiados, defesa do meio ambiente, defesa do acesso à saúde, entre várias outras possibilidades.
Ficou curioso(a) para saber como é trabalhar com Direitos Humanos? Nós, da FMP, separamos para você alguns detalhes de como é trabalhar nessa área e como é o mercado de trabalho. Confira!
O que são os Direitos Humanos?
Em primeiro lugar devemos explicar o que, de fato, são os Direitos Humanos. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), “os Direitos Humanos são garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem contra a dignidade humana”.
Em suma, são normas e dispositivos jurídicos universais que garantem a dignidade de todos os seres humanos, o que, na prática, significa assegurar direitos fundamentais associados à liberdade, igualdade, dignidade, além de garantir a participação e a inclusão de todos na sociedade.
Os Direitos Humanos, tal qual conhecemos atualmente, nasceu em 1948, num contexto Pós-Segunda Guerra Mundial, por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, no qual se afirma: “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”.
Como é trabalhar com Direitos Humanos?
Bom, agora que vimos um pouco sobre a história dos Direitos Humanos, vamos dar um passo à frente na cronologia, a fim de compreender como é trabalhar, atualmente, nesse segmento do Direito, em que o profissional deve ter uma série de competências e habilidades para atuar de forma ativa, ética e altruísta.
O trabalho com Direitos Humanos é muito comum para os profissionais em início de carreira, na medida em que traz grandes oportunidades para atuar em causas coletivas intimamente ligadas com temas de organizações sociais. Além disso, abrange aspectos multidisciplinares, ou seja, o(a) advogado(a) precisa estar atento(a) e atualizado(a) sobre questões além do direito, como integração social, política, economia, cultura, entre outras.
Em geral, atuar no segmento dos Direitos Humanos compreende trabalhar com uma série de desafios de trato social, como a proteção dos direitos dos povos indígenas, saúde e segurança pública, integração social de refugiados, proteção da criança e do adolescente, bem como demais questões que envolvem grupos vulneráveis socialmente.
Como é o mercado?
O mercado de trabalho voltado à área dos Direitos Humanos, assim como todo o campo jurídico, é bastante amplo, sendo possível, inclusive, o(a) profissional atuar tanto na esfera pública quanto na privada. Essa abrangência traz, além da experiência no Direito, uma visão de mundo mais colaborativa e solidária.
Na esfera pública, por exemplo, os(as) profissionais que optam por trabalhar no segmento dos Direitos Humanos podem atuar como advogados da União ou Defensores Público Federal. Também podem trabalhar em ONGs que realizam trabalhos sociais com as mais variadas atuações.
Existe também a possibilidade de atuar na harmonia de interesses privados e sociais, em instituições cuja filosofia empresarial abrange questões colaborativas e solidárias para a construção de uma sociedade mais inclusiva e participativa. Há, também, a possibilidade de atuar internacionalmente nas agências da ONU, nas quais uma grande variedade de instituições oferece apoio jurídico em diversas causas mundiais, principalmente, as que envolvem questões de fluxos migratórios.
Como vimos, existem muitas oportunidades de trabalho no campo jurídico dos Direitos Humanos, nos quais o profissional vai desenvolver suas habilidades no Direito e também sua capacidade de compreender as desigualdades do mundo, a fim de auxiliar as pessoas e os grupos mais necessitados.
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